A Copa começou, o futebol ainda não

A Copa começou, o futebol ainda não

Pois é, começou a Copa do Mundo da FIFA e depois de tantos shows e outra bobagens, o futebol começou, mas não começou muito não. É que uma abertura com África Sul e México não é a coisa mais excitante do mundo do futebol.

O jogo já começou hilariante com Galvão Bueno lendo a escalação da África do Sul. Khumalo, Mokoena, Thwala, Dikgacoi e Letsholonyane não são nomes muito fáceis de serem lidos.

Cena estranha antes da partida: todos os jogadores africanos fizeram uma “oração” na cabeça do ajoelhado Piennar. É, acho que Universal chegou até à África do Sul.
Com a bola rolando, os mexicanos mostraram logo quem é que mais acha que entende de futebol enquanto os africanos, apesar de todos jogaram fora do seu país, pareciam um time amador, cometendo erros primários.

Depois dos vinte do primeiro tempo o jogo se transformou no que todo mundo esperava: duas equipes mais ou menos tentando jogar bola na base do cruzamento na área. Quando eles assistirem o Loco Abreu no jogo das 15h30 aí eles verão como se faz isso.

O 2º tempo foi bem mais legal. Os Bafana Bafana marcaram com o Tshabalala (não, não é aquela música da Rita de Cássia) num contra-ataque digno de quem treina fugindo de leões e o México fez um golzinho mixuruca num vacilo sul-africano. Os donos da casa ainda colocaram uma bola na trave e foram roubados pelo juiz num pênalti não marcado. Falando em pênalti, se esse jogo fosse do Brasileirão, o arbitro teria marcado umas três penalidades máximas e mostrado uns dois cartões vermelhos.

Esse tal de Dos Santos virou craque pra Galvão só porque é filho de brasileiro, aliás, pro Bueno só tinha craque em campo, incluindo o idoso Blanco, tão criticado pela ESPN e idolatrado pelo narrador. Outro craque é aquele goleiro do México, joga muito! Me lembra um tal de Castilho, que fez historio no Botafogo. ¬¬

No mais, as imagens da FIFA são sensacionais, bonitas mesmo, os uniformes usados também eram bem bonitos e as Vuvuzelas incomodam pra caramba pela tevê, imagina ao vivo. Também foi surreal descobrir que aqueles caras do álbum existem de verdade.

Mas o melhor foi Allana torcendo pela África do Sul: “Vai, seus negros!”